Muito já se falou sobre as vantagens de se optar pelo sistema de franquias na hora de montar seu negócio próprio. Porém, engana-se quem pensa que só o fato de adquirir a representação de uma marca garante o sucesso do empreendimento. Por entender que, na prática, o processo é bem mais complicado do que sugere a teoria, trouxe a matéria que a revista Franquia & Negócios, falou com consultores, franqueadores e franqueados e elaborou uma lista com boas dicas para que o sonho do negócio próprio não se transforme em pesadelo.
Leia com muita atenção essas dicas para te ajudar na escolha da franquia certa e para que seu negócio decole com consistência.
Identificação com a marca
O primeiro passo na hora de pesquisar e escolher o segmento de uma franquia é buscar negócios alinhados com as mesmas ideologias e conceitos de vida do proprietário que conduzirá o negócio.
Segundo Mario Ponce, diretor de expansão da Chili Beans, “o segredo para o fortalecimento da marca é a paixão pelo empreendedorismo, acreditar na marca e trabalhar todos os dias para que todos dentro da empresa tenham o mesmo objetivo”, comenta.
Já para a consultora Filomena Garcia, sócia diretora da Franchise Store, “a afinidade com a área e adequação com o perfil do franqueador faz grande diferença para o sucesso da empresa”.
Segundo Mario Ponce, diretor de expansão da Chili Beans, “o segredo para o fortalecimento da marca é a paixão pelo empreendedorismo, acreditar na marca e trabalhar todos os dias para que todos dentro da empresa tenham o mesmo objetivo”, comenta.
Já para a consultora Filomena Garcia, sócia diretora da Franchise Store, “a afinidade com a área e adequação com o perfil do franqueador faz grande diferença para o sucesso da empresa”.
Não importa em qual seguimento você vai investir na abertura de uma franquia, é a dedicação ao seu negócio que será decisivo para o sucesso.
Localização (Nem todas as franquias precisam de local físico)
A localização do ponto para a instalação de franquias é um dos fatores que afetam o negócio. E falando de varejo este aspecto é ainda mais crítico.
“A localização deve ser avaliada levando em consideração as características do produto e as características do público da região. Além disso, o nome de uma rua principal ou amplamente conhecida incrementa notavelmente a eficácia da publicidade local ou da transmissão de referências”, explica Claudia Bittencourt, sócia e diretora geral do Grupo Bittencourt.
Para o diretor da Fundação Richard Hugh Fisk, Christian Alberto Ambros, é importante sempre estar em lugares de fácil acesso, com opções de condução, seja ônibus ou metrô, e na contramão da concorrência.
“Existem negócios em que a escolha do ponto significa 100% do negócio” - afirma ele.
Segundo José Carlos Semenzato, presidente do Grupo Microlins é importante oferecer conveniência para os clientes.
“Nossas escolas precisam estar próximas de pontos de ônibus e regiões centrais que facilitem a vinda dos alunos que dependem do transporte público. Quanto melhor o ponto comercial, menor o investimento com a captação de clientes.” - ressalva.
Mario Ponce, da Chili Beans, conta que sua estratégia para identificar o melhor ponto comercial dentro de um shopping center foi usar os quiosques como termômetro. A estratégia foi simples: se o corredor não apresentasse bom fluxo de pessoas, a solução era mudar de corredor.
Outro fator importante que Claudia Bittencourt atenta é a facilidade de estacionamento nas proximidades do local, de preferência na mesma rua ou locais próximos com estacionamento permitidos e ou conveniados.
“A localização deve ser avaliada levando em consideração as características do produto e as características do público da região. Além disso, o nome de uma rua principal ou amplamente conhecida incrementa notavelmente a eficácia da publicidade local ou da transmissão de referências”, explica Claudia Bittencourt, sócia e diretora geral do Grupo Bittencourt.
Para o diretor da Fundação Richard Hugh Fisk, Christian Alberto Ambros, é importante sempre estar em lugares de fácil acesso, com opções de condução, seja ônibus ou metrô, e na contramão da concorrência.
“Existem negócios em que a escolha do ponto significa 100% do negócio” - afirma ele.
Segundo José Carlos Semenzato, presidente do Grupo Microlins é importante oferecer conveniência para os clientes.
“Nossas escolas precisam estar próximas de pontos de ônibus e regiões centrais que facilitem a vinda dos alunos que dependem do transporte público. Quanto melhor o ponto comercial, menor o investimento com a captação de clientes.” - ressalva.
Mario Ponce, da Chili Beans, conta que sua estratégia para identificar o melhor ponto comercial dentro de um shopping center foi usar os quiosques como termômetro. A estratégia foi simples: se o corredor não apresentasse bom fluxo de pessoas, a solução era mudar de corredor.
Outro fator importante que Claudia Bittencourt atenta é a facilidade de estacionamento nas proximidades do local, de preferência na mesma rua ou locais próximos com estacionamento permitidos e ou conveniados.
Obvio que nem todos os tipos de franquias necessitam de local físico, porém vale a pena ler as informações e extrair as informações mais relevantes.
Gestão
Segundo a diretora da Franchise Store, um ponto importante em uma gestão eficiente na franquia é o cuidado com o pedido de compras. “O estoque tem que ser médio, pois produto em excesso gera custos desnecesários; já a falta dele significa a perda da venda” comenta. Ela ainda aponta para a necessidade de uma gestão financeira, o cuidado com as contas a pagar, por exemplo. Altino Cristofoletti Jr, diretor regional da ABF, explica que a gestão da empresa tem o respaldo da franqueadora, mas só isso não garante a saúde financeira da empresa. “Um profissional da estrutura administrativa orienta o franqueado, mas ele deve ter o seu contador local, que o auxiliará no regime tributário. Quanto ao pagamento dos royalties é variado: a maioria das franqueadoras estabelece o valor de acordo com o faturamento bruto total ou liquido. São poucas as empresas que atribuem um valor fixo, mas quando é desse modo, este valor é estabelecido por faixas de faturamento”. Ainda segundo Cristofoletti, o contrato entre o franqueado e o franqueador deve ser estipulado de acordo com o prazo de retorno; caso o franqueado desista do negócio por motivos não concorrênciais já fica previsto no contrato a desistência.
Produtos, serviços e promoções
Para atrair e impressionar o cliente, as empresas precisam se reinventar e estabelecer uma boa relação entre seus produtos, serviços e promoções. Para o presidente do Grupo Microlins, “conseguir oferecer ao cliente produtos e serviços de qualidade, a preço baixo e com a conveniência que ele deseja, deve ser a meta de todo empreendedor. Temos que buscar as tendências mundiais e tentar, na medida do possível, inovar e mudar para melhor”. Segundo ele, se o cliente soubesse o que quer seria bem mais fácil. “Será que a Apple esperou seus clientes pedirem o Iphone? Sabemos que não. Ela inovou, pensou com a cabeça do cliente, colocou-se no lugar dele e criou uma solução que impressionou o mundo inteiro. É isso que eu e minha equipe estamos tentando fazer todos os dias. Acertos e erros devem fazer parte deste aprendizado. Apenas precisamos acertar mais do que errar” ensina ele. Segundo Ambros, diretor da Fisk, o empreendedor deve conhecer seu público-alvo, saber o que ele precisa e desenvolver produtos para suprir essa demanda. Ambros lembra que em um mercado tão competitivo sair na frente é fundamental para se atingir a maior fatia desse mercado. “A Fisk, por exemplo, lançou o curso de informática antes de todos os seus concorrentes”, lembra ele.
Atendimento e treinamento - (Importantíssimo)
Os erros cometidos no atendimento se traduzem em clientes insatisfeitos, vendas perdidas e propaganda boca-a-boca desfavorável à empresa. Hoje, atender bem não é mais simplesmente um diferencial competitivo, mas um pré-requisito: ou atende bem ou perde clientes para a concorrência. Por isso, para Cortez, o funcionário recém-contratado deve ser treinado não só no conhecimento do produto, mas também e principalmente no relacionamento e na forma de encantar os clientes internos e externos. “Pelo menos uma vez por ano todos os funcionários devem ser treinados e se reciclar no marketing de relacionamentos. Para um empresário que almeja se tornar de médio a grande porte, a importância no treinamento deve ter a mesma urgência do investimento em produtos ou serviços”.
Marketing
O marketing do franqueado é inteiramente desenvolvido pelo departamento de marketing da ranqueadora e enviado aos franqueados de todo Brasil. Isso inclui campanhas publicitárias (institucionais e promocionais), cardápio de peças publicitárias, assessoria de imprensa, linha de produtos, treinamento em vendas e atendimento, etc. Segundo Wagner D’Almeida, diretor de consultoria e expansão da Global Franchise, o marketing do franqueado está dividido em três etapas. “A primeira é o marketing destinado à inauguração da loja. Pelo menos um mês antes da inauguração, ações como, adesivos localizados, faixas e planfetos devem sinalizar que aquele lugar está reservado para a abertura de uma nova loja. Na semana da inauguração é necessário que ocorra uma forte ação de merchandising no ponto de venda, um lugar estratégico na formação e na manutenção de uma marca. Esta segunda etapa acontece nos primeiros seis meses da abertura. A partir daí, é necessário construir mecanismos dirigidos ao marketing de fidelização. Na terceira fase é preciso um marketing institucional e seguir o calendário de divulgação do franqueador.
Crédito do Site Franquias & Negócios.
Leia a reportagem na integra no site: http://www.franquiaenegocios.com.br/especial.htm
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